Neste sábado, dia 22/06, celebramos o Culto das Mulheres Batistas da Promessa; a reunião ocorreu na Primeira Igreja, e contou com a participação das irmãs da Segunda Igreja e a Preletora foi a Missionária Rosa, além a participação de seu esposo, irmão Modesto. Tivemos momentos de comunhão e ricas bênçãos foram derramadas sobre todas as presentes.
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Publicado em “O Estandarte: Boletim Informativo da Missão de Fé Batista da Promessa”, de 10 a 16 de junho de 2019. Ano 2. Edição 20. Número 50.
Pr. Ícaro Alencar de Oliveira Texto-bíblico: “Quando teus dias forem completos, e vieres a dormir com teus pais, então farei levantar depois de ti um dentre a tua descendência, o qual sairá das tuas entranhas, e estabelecerei o seu reino.” (2Sam. 7.12). Leitura bíblica em classe: Sal. 89.1-37. Hinos do Cantor Cristão: 14. O Deus de Abraão| 17. O Amor de Deus | 106. O Desejado. A. Introdução. COMO estudamos anteriormente, Deus prometeu à descendência de Abraão que eles habitariam no limite de terra designado por Deus, a saber: “desde o rio do Egito até ao grande rio Eufrates” (Gên. 15.18); “o termo do lado do ocidente o Mar Grande, e suas adjacências” (Jos. 15.12) e as “montanhas desde o Líbano até Misrefote-Maim” (Js. 13.6). Estes limites foram prometidos a Abraão e depois confirmados na Aliança Palestina, em seu aspecto incondicional. Mais a frente, após Saul ser rejeitado por Deus como Rei de Israel, o Senhor levantou Davi como rei em seu lugar (1Sam. 16.1); já próximo ao fim do reinado de Davi, Deus falou ao rei através do profeta Natã, e estabeleceu uma aliança incondicional com seu servo, prometendo-lhe que um filho ainda não nascido o sucederia no trono de Israel (2Sam. 7.12); e que seria este o que edificaria o templo para Deus (v. 13); caso este desobedecesse, seria castigado, porém o reino não seria tirado da casa de Davi (v. 14-16) os futuros reis de Israel viriam da descendência de Davi, incluindo o Messias. No próprio texto em que a aliança davídica é firmada, não temos o termo ‘aliança’; porém, em suas últimas palavras, Davi afirma que Deus fez com ele uma aliança: “Ainda que a minha casa não seja tal para com Deus, contudo estabeleceu comigo uma aliança eterna, que em tudo será bem ordenado e guardado, pois toda a minha salvação e todo o meu prazer está nele, apesar de que ainda não o faz brotar” (2Sam. 23.5). Deus também afirmou que fez uma aliança com Davi: “Fiz uma aliança com o meu escolhido, e jurei ao meu servo Davi, dizendo: A tua semente estabelecerei para sempre, e edificarei o teu trono de geração em geração. A minha benignidade lhe conservarei eu para sempre, e a minha aliança lhe será firme, Não quebrarei a minha aliança, não alterarei o que saiu dos meus lábios. Abominaste a aliança do teu servo; profanaste a sua coroa, lançando-a por terra” (Sal. 89.3,4,28,34,39); “O Senhor jurou com verdade a Davi, e não se apartará dela: Do fruto do teu ventre porei sobre o teu trono.” (Sal. 132.11). B. O caráter incondicional da Aliança Davídica. Vários textos bíblicos deixam bem claro que a aliança davídica é incondicional. Enquanto a aliança abraâmica provia um povo, e a aliança palestina provia uma terra, a aliança davídica provia o rei que governaria sobre este povo quando estes habitassem na totalidade da terra prometida. O cumprimento imediato da aliança se deu em Salomão, o qual edificou a casa do Senhor (1Re. 6.37-7.1). Em outras passagens das Escrituras, a aliança davídica foi mencionada em seu aspecto incondicional (1Cr. 17.10-15; 2Cr. 6.7-11). Cristo, Filho de Davi, evidencia o caráter incondicional da Aliança davídica. As promessas de Deus quanto à descendência futura, dizendo: “[...] confirmarei o trono do seu reino para sempre” (2Sam. 7.13); “[...] teu trono será firme para sempre” (2Sam. 7.16); “Fiz uma aliança com o meu escolhido, e jurei ao meu servo Davi, dizendo: A tua semente estabelecerei para sempre, e edificarei o teu trono de geração em geração” (Sal. 89.3,4), dizem respeito a Davi e sua descendência que reinaria sobre o trono de Israel (Sal. 89.19-20); e ele será exaltado sobre todos os reinos da terra (Sal. 89.26-29), estão toda relacionadas ao futuro cumprimento no reino messiânico de mil anos. Tais profecias estão relacionadas à pessoa de Jesus Cristo; um sinal seria dado à casa de Davi sobre a identidade do rei (Is. 7.10-14; 9.6,7); reinará sobre toda a terra, próximo ao tempo do fim (Ez. 34.23; 37.24-28; Os. 3.5; Am. 9.11; Luc. 2.4; At. 1.6; 1Cor. 15.24-28; Ap. 19.11-16; 20.1-6). C. Interpretação e Cumprimento da Aliança. Nossa atenção deve estar voltada para dois aspectos fundamentais sobre esta aliança e o texto bíblico que fala sobre ela. 1. A aliança deve ser interpretada de modo literal. Diante do texto bíblico que fala sobre a aliança davídica, não devemos tentar forçar o texto a dizer o que ele não está dizendo, nem há qualquer cumprimento espiritual/alegórico. Maria reconheceu que o nascimento de Jesus tinha relação com Abraão as promessas feitas a ele e sua posteridade (Luc. 1.54,55); Zacarias reconheceu que Deus trouxe salvação da casa de Davi (Luc. 1.68,69), de modo que a aliança abraâmica está relacionada às promessas de restauração espiritual e nacional de Israel (Luc. 1.68-79). Jesus foi chamado de Filho (descendente) de Davi (Mat. 9.27) e ele é herdeiro do trono de Davi (Luc. 1.32,33) e segundo as Escrituras, este trono é um trono literal na terra (Sal; 132.11; Is. 9.7; 16.5; Jer. 13.13; 30.1-11; 33.14-17; Am. 9.11-15); Cristo se assentará sobre ele apenas no milênio (Jer. 33.17-23; Luc. 1.31,32; Ap. 20.1-6) esta é uma aliança incondicional entre Deus e Israel (Sal. 132.11) de modo que não há cumprimento para a igreja hoje (Mat. 25.31). Alguns ensinam que tais textos bíblicos ensinam que, com a ascensão de Cristo, Ele assentou-se sobre o trono e reina nos céus. O que diz as Escrituras sobre isso? Vejamos: 2. Jesus assentou-se à destra de Deus; isso não seria assentar-se no trono mencionado na aliança davídica? Muitos são da opinião de que o ‘reino do Filho’ é o mesmo ‘reino messiânico’ prometido por meio dos profetas no AT; eles usam por base para o reino messiânico espiritual hoje, os textos de Sal. 110.1; Col. 1.13 e 3.1; no entanto, o texto não afirma que Cristo está assentado sobre o trono messiânico, mas a destra de Deus (Heb. 10.12); a evidência disso é que Cristo é sacerdote eterno segundo a ordem de Melquisedeque, isto é, uma ordem sacerdotal que não tem vínculo com a aliança davídica, mas a igreja tornou-se participante desta nova aliança (Sal. 110.4, Heb. 7.3). É por esta razão que Cristo é nosso sacerdote, ao mesmo tempo em que não se cumprem na igreja as alianças entre Deus e os judeus (Heb. 5.5-10; Heb. 9.11-22), pois somos herdeiros da nova aliança feita no sangue de Cristo (Mat. 26.28; 2Cor. 3.6; Heb. 9.15). QUESTIONÁRIO 1. O que é a Aliança Palestina? Explique. 2. Mencione os principais dispositivos da Aliança Palestina. 3. Quais os aspectos condicionais da Aliança Palestina? Explique. 4. Quais os aspectos incondicionais da Aliança Palestina? Explique. 5. O que dizem as Escrituras quanto ao cumprimento da Aliança Palestina? Explique. Publicado em “O Estandarte: Boletim Informativo da Missão de Fé Batista da Promessa”, de 10 a 16 de junho de 2019. Ano 2. Edição 20. Número 50.
Pr. Ícaro Alencar de Oliveira Texto-bíblico: “Vós todos estais hoje perante o Senhor vosso Deus; [...] para entrardes na aliança do Senhor teu Deus, e no seu juramento que o Senhor teu Deus hoje faz convosco.” (Deut. 29.10a,12). Leitura bíblica em classe: Ez. 36.22-32. Hinos do Cantor Cristão: 14. O Deus de Abraão| 17. O Amor de Deus | 106. O Desejado. A. Introdução. QUANDO Deus fez aliança com Abraão, chamou-lhe a sair da terra de seus pais, e ir para a terra que Ele lhe mostraria (Gên. 12.1); depois, o Senhor ratificou a promessa a Abraão, quando houve conflito entre seus pastores e os de seu sobrinho, Ló, culminando na separação entre ambos; naquela ocasião, Deus ratificou a promes-as dos limites da terra que Ele daria à posteridade de Abraão: “E disse o Senhor a Abraão, depois que Ló se apartou dele: Levanta agora os teus olhos, e olha desde o lugar onde estás, para o lado do norte, e do sul, e do oriente, e do ocidente; porque toda esta terra que vês, te hei de dar a ti, e à tua descendência, para sempre” (Gên. 13.14-15); a promessa ainda foi outra vez ratificada em Gên. 17.1-10. A Aliança Palestina é também chamada de “Aliança da Terra”, porque nela Deus designou os limites que seriam dados a Israel (veja o mapa). Jamais na história os hebreus ocuparam a totalidade deste território, o que nos leva a um cumprimento futuro para as profecias relacionadas à aliança incondicional entre Deus e o povo judeu. A Aliança Palestina aparece primeiramente como parte da Aliança Mosaica, porém, com a progressão da revelação bíblica, Deus demonstra a incondicionalidade desta Aliança, não mais a associando à condicionalidade da Aliança Mosaica (Jer. 23.5-8; Ez. 20-42-44; 36.24-30; 37.11-14; Zac. 12.10-13.2). B. Contexto da Aliança. Contexto histórico. No fim do livro de Deuteronômio (caps. 27–30) vemos que o povo hebreu estava diante de grande impasse. No período de transição entre a liderança de Moisés para a de Josué, o povo se via em meio a incertezas quanto à entrada na terra prometida e ao cumprimento das promessas feitas aos Patriarcas e por intermédio de Moisés. A terra que havia sido prometida estava ocupada por vários povos inimigos em Canaã. Desta maneira, Deus ratificou o cumprimento da Aliança Palestina em seu aspecto incondicional, revelado em sua totalidade apenas posteriormente, trazendo consolo ao povo e certeza de que entrariam naquela terra e que ela era sua por direito (Gên. 26.3; 28.13; Is. 49.8-13; Am. 9.13-15; Zac. 8.1-8). Aspectos condicionais imediatos da Aliança Palestina. O povo desfrutaria imediatamente das alegrias das bênçãos daquela Aliança caso respondessem de modo satisfatório às condições estabelecidas: “E será que, se ouvires a voz do Senhor teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que eu hoje te ordeno, o Senhor teu Deus te exaltará sobre todas as nações da terra” (Deut. 28.1). Infelizmente os hebreus não cumpriram as exigências do aspecto condicional da aliança, e viram a ameaça divina de serem espalhados por todo o mundo, caso desobedecessem, tornar-se uma triste realidade (Deut. 28.64-68). Apesar disso, a incondicionalidade estava presente naquela profecia dada a Moisés (cf. Deut. 30.1-10). Veja a seguir o aspecto condicional e incondicional da Aliança Palestina. C. Os dois aspectos da Aliança Palestina. A Aliança Palestina possui basicamente dois aspectos, um relacionado à Aliança Mosaica e outro, à Aliança Palestina. O primeiro aspecto refere-se à promessa de bênçãos imediatas, porém condicionais, como fica claro na fórmula “se... então” (cf. Deut. 28.1); este aspecto está relacionado com a Aliança Mosaica, a qual prometia bênçãos ao povo pactual que habitava na porção da terra que estivessem ocupando, mas não a totalidade da terra, prometida a Abraão; os limites que Deus prometeu foram: “desde o rio do Egito até ao grande rio Eufrates” (Gên. 15.18); “o termo do lado do ocidente o Mar Grande, e suas adjacências” (Jos. 15.12) e as “montanhas desde o Líbano até Misrefote-Maim” (Js. 13.6). As bênçãos relacionadas à totalidade da terra dizem respeito ao segundo aspecto da Aliança Palestina que é incondicional e está relacionado à Aliança Abraâmica. D. Dispositivos da Aliança Palestina Como ocorre em todas as demais Alianças, esta também possuía seus dispositivos específicos. Segundo L. S. Chafer, os dispositivos da Aliança Palestina, são: “1) A nação será tirada da terra por causa de sua infidelidade (Dt. 28.63-68; 30.1-3); 2) Haverá um arrependimento futuro de Israel (Dt. 28.63-68; 30.1-3); 3) O Messias retornará (Dt. 30.3-6); 4) Israel será reintegrado à terra (Dt. 30.5); 5) Israel será convertido como nação (Dt. 30.4-8; cf. Rm 11.26,27); 6) Os inimigos de Israel serão julgados (Dt. 30.7); 7) A nação receberá então bênção completa (Dt. 30.9).[1] Considerando tais dispositivos, é extremamente forçoso que alguém afirme ser esta uma aliança condicional. Deus afirmou que esta aliança era incondicional, chamando-a de ‘aliança eterna’ (Ez. 16.60); Deus prometeu uma restauração espiritual da nação (Deut. 30.6; Ez. 11.16-21; Os. 2.14-23; Rom. 11.26-27); E. Natureza e Cumprimento da Aliança. O cumprimento da Aliança. Observando as promessas feitas a Abraão, vemos que não há espaço algum nas Escrituras para um cumprimento meramente ‘espiritual’ para esta aliança. Vários profetas ratificaram que o povo adentraria à totalidade da terra prometida a Abraão “(Is. 11.11-12; 14.1-3; 27.12-13; 43.1-8; 49.8-16; 66.20-22; Jer. 16.14-16; 23.3-8; 30.10-11; 31.8,31-37; Ez. 11.17-21; 20.33-38; 34.11-16; 39.25-29; Os. 1.10,11; Jl 3.17-21; Am. 9.11-15; Miq. 4.4-7; Sof. 3.14-20; Zac. 8.4-8)”.[2] É seguro afirmar que esta Aliança está inteiramente relacionada com o milênio (Ap. 20.1-3), uma vez que Cristo reinará sobre todo o mundo à partir deste território. QUESTIONÁRIO 1. O que é a Aliança Palestina? Explique. 2. Mencione os principais dispositivos da Aliança Palestina. 3. Quais os aspectos condicionais da Aliança Palestina? Explique. 4. Quais os aspectos incondicionais da Aliança Palestina? Explique. 5. O que dizem as Escrituras quanto ao cumprimento da Aliança Palestina?Explique. Notas: [1] HAFER, Lewis Sperry.Systematic theology, IV, p. 317-23 [2] PENTECOST, J. Dwight.Manual de Escatologia 564 - NOVO TEMPLO 1- Hoje, inaugura-se aqui, santo Deus, Mais um padrão de teu amor; Um novo templo, fanal para os céus, Causa de mais louvor! Glória a Deus, glória a Deus! Cantem os filhos teus! Glória a Deus, glória a Deus! Glória nos altos céus! 2 - Casa de cultos e fonte de luz, Onde o Senhor dá salvação Pelo evangelho que trouxe Jesus Com tanta compaixão! 3 - Marco sublime da proclamação Do teu amor, do teu querer; Os pecadores aqui ouvirão Qual é o seu dever. 4 - Seja esta casa lugar de oração, Habitação certa de Deus, Porta do céu e lugar de perdão, Vida de paz dos céus! Letra: Manuel Avelino de Souza (1886-1962) Música: William James Kirkpatrick (1838-1921) Neste sábado e domingo (08 e 09 de junho), os Batistas da Promessa celebraram a Deus com Ações de Graças em virtude da inauguração do Templo da Primeira Igreja Batista da Promessa. Vivemos momentos de grandes bênçãos e alegria por esta grande bênção que Deus derramou sobre todos os presentes.
Os irmãos da Segunda Igreja Batista da Promessa também se fizeram presentes nos dois dias e Deus foi glorificado naquele lugar. Confira as fotos: Publicado em “O Estandarte: Boletim Informativo da Missão de Fé Batista da Promessa”, de 27 de maio a 02 de junho de 2019. Ano 2. Edição 19. Número 49.
Pr. Ícaro Alencar de Oliveira Texto-bíblico: “Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então sereis minha propriedade peculiar dentre todos os povos, porque toda a terra é minha.” (Êx. 19.5). Leitura bíblica em classe: Deut. 5.1-21. Hinos do Cantor Cristão: 14. O Deus de Abraão | 17. O Amor de Deus | 396. Cegueira e Vista. A. Introdução. DIFERENTE da Aliança Abraâmica e sua natureza puramente incondicional, Deus fez uma aliança condicional com o povo hebreu, chamada de Aliança Moisaica (Êx. 19.5-6; Lev. 29.9,22-28). A Aliança Mosaica foi firmada por Deus no Monte Sinai e por tal razão recebe também o nome de Aliança do Sinai. Deus propôs a aliança com o povo hebreu e os testou em sua obediência a Deus (Êx. 19. 4-6; 20.20; Deut. 8.2); a resposta do povo quanto à iniciativa Divina foi afirmativa, e os mesmos voluntariamente aderiram à aliança (Êx. 19.8; 24.3-7; 34.27). O padrão da aliança era similar ao de outras daquele tempo, uma vez que ela acontece como um tratado entre um rei soberano (Deus) e um povo, que são os seus súditos (Israel). Esta aliança era simbolizada pela guarda do shabbat, o sábado judeu, dia de descanso do povo, além de outras leis alimentares e dias de festa (Êx. 31.16,17). Norman Geisler disse que “[...] a aliança mosaica foi condicional; não foi uma aliança de concessão, mas uma forma de tratado com a mesma estrutura legal dos tratados suserano-vassalo da época”.[a] B. Disposições da Aliança Mosaica. Quanto às disposições da aliança, várias leis e restrições tinham sua validade condicionada à permanência da Aliança entre as partes (Êx. 31.16; Lev. 24.8; Núm. 18.19) de modo que o sistema de sacrifícios da Lei não tirava os pecados (Heb. 10.1-10), mas a Lei serviu de Aio (ou seja, ‘tutor’ ou ‘condutor’) para Cristo (Gál. 3.24-25); os sacrifícios do Antigo Testamento prefiguravam o próprio sacrifício de Cristo, com a diferença da eficácia e singularidade deste último sacrifício (Col. 2.16-19). Segundo Thomas Ice Com as continuas violações de Israel (Lv 26.14-39; Dt 29.25-28; 31.16, 20), esta aliança revogável, fora da graça divina e sem efeito salvífico, levou a um infeliz resultado (Dt 31.16,20) — o que, por fim, levou Deus a revogá-la (Ez 44-7-14; Zc 11.10), de modo que ela não mais possui nenhuma autoridade (Rm 6.14-15; l il 5.23-25; Ef 2.14-16). Ela foi substituída pela nova aliança (Jr 31.31-34; Hb 8.6-13; 9 .1 1 -22; 10.1-18), sem prejudicar a aliança abraâmica anterior (G1 3.15-22; 4.21-31). Embora apareçam leves sinais da nova aliança (Dt 29.4; 30.6) e da aliança abraâmica (Dt 29.13; 30.5,20) em Deuteronômio 29—30, a aliança firmada em Moabe que não é a aliança mosaica anteriormente firmada em Horebe (Dt 29.1) muito provavelmente envolve uma confirmação, considerando que (1) ocorre posteriormente, (2) em um outro local, e (3) e firmada por um novo grupo. Esta aliança, portanto, não é original ou autônoma, pois o uso subsequente do termo “aliança”, em Deuteronômio 29.9-25, aponta para a aliança mosaica, condicional e bilateral.[b] C. As bênçãos da Aliança Mosaica. As bênçãos da Aliança Mosaica eram de natureza temporária e terrena. Por meio desta aliança Deus prometeu “(1) abençoar Israel (Lv 26.4-12; Dt 7.13-15; 28.3-12); (2) multiplicar Israel (Lv 26.9; Dt 6.3; 8.1; 28.11); (3) dar a terra a Israel (Lv 26.5; Dt 6.3; 8.1; 9.4; 28.11); (4) fazer de Israel uma grande nação (Dt 7.14; 28.1,3); (5) ser o Deus de Israel, e eles o Seu povo (Lv 26.11,12; Dt 7.6-10; 28.9,10). (6) confirmar a Sua aliança com Israel (Lv 26.9)”.[c] D. A Aliança Mosaica e a Aliança Abraâmica. Os críticos do dispensacionalismo, em sua tentativa de afirmar que a igreja substituiu Israel como recebedora das bênçãos da Nova Aliança e do milênio simbólico, defendem que a Aliança Abraâmica era condicional. No entanto, na aliança Abraâmica, Deus prometeu que daria toda uma porção de terra que jamais Israel possuiu (cf. Gên. 13.14-18); por tal razão, fica evidente a diferença entre as duas Alianças. Na aliança Mosaica, Deus fez uma aliança bilateral condicional (Êx. 19.4-6) e o povo respondeu afirmativamente (Ex. 19.7-8); já na aliança Abraâmica, Deus faz um juramento em seu próprio nome de que abençoaria a descendência de Abraão (Gên. 12.1-4; 13.15-16; 15.18; 17.7-10). Na aliança Mosaica, Deus prometeu bênçãos para o povo que estivesse vivendo na porção da terra prometida, e estas bênçãos eram condicionais à obediência do povo (Deut. 28.1-14). Na Aliança Abraâmica, as bênçãos são para o povo que estivesse habitando em toda a terra prometida, e não somente numa parte dela, e tais bênçãos são incondicionais (Gên. 12.1,7; 13.14-15,17; 15.17-21; 17.8). E. Duração da Aliança Mosaica. Pelo fato da aliança Mosaica estar constantemente apontando para o futuro, fica bastante evidente que tal Aliança seria substituída por outra superior (Heb. 8.7,13). Pelo ministério do profeta Jeremias, Deus prometeu uma nova aliança que não seria segundo a aliança feita com os antepassados (Jer. 31.31-33); o homem não é salvo pela Lei, pois a Lei é quem condena o ser humano (Rom. 6.14; 7.1-4; 2Cor. 3.7-11; Gál. 3.17-25; 4.1-7,21-31). Cristo é o fim da Lei (Rom. 10.4), de modo que, todo aquele que tentam ser justificado pela obediência aos preceitos da lei, ‘caíram da graça’ (Gál. 5.1-6); estão se pondo em posição de ‘malditos’ e ‘condenados’ pela santa justiça de Deus (Rom. 3.19-21,28; 4.13-16). Como igreja de Deus, devemos denunciar todos os desvios dos judaizantes que tentam transtornar a obra de Deus; que venhamos a repousar na segurança da Palavra de Deus de que a nossa salvação é pela fé, e não pela guarda do sábado, das restrições alimentares da Lei ou pelas festas judaicas: “Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados” (Col. 3.16). QUESTIONÁRIO 1. O Pacto Mosaico é condicional ou incondicional? Explique. 2. Mencione as principais disposições da Aliança Mosaica. 3. Qual a natureza das bênçãos da Aliança Mosaica? Explique. 4. Quais as principais diferenças entre as Alianças Abraâmica e Mosaica? Explique. 5. Segundo as Escrituras, qual a duração da Aliança Mosaica? Explique. Notas: [a] GEISLER, Norman. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro, RJ: CPAD, 2011. p. 909. [b] Em Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. [c] Ibid Publicado em “O Estandarte: Boletim Informativo da Missão de Fé Batista da Promessa”, de 20 a 26 de maio de 2019. Ano 2. Edição 18. Número 48.
Pr. Ícaro Alencar de Oliveira Texto-bíblico: “E estabelecerei a minha aliança entre mim e ti e a tua descendência depois de ti em suas gerações, por aliança perpétua, para te ser a ti por Deus, e à tua descendência depois de ti.” (Gên. 17.7). Leitura bíblica em classe: Gên. 12.1-9; 13.14-17; 15.4-9,18; 17.1-10. Hinos do Cantor Cristão: 14. O Deus de Abraão | 96. Deslumbrante | 154. Firme nas Promessas. A. Introdução. CONSIDERANDO a Natureza e os Tipos de aliança, é essencial que passemos a estudar acerca das alianças mencionadas nas Escrituras; para isso, estudaremos a Aliança Abraâmica. De Gênesis 1 a 11, lemos acerca da história geral da humanidade e três dispensações se passaram neste relato: A Dispensação da Inocência (Gên. 2 a 3), da Consciência (Gên. 3 a 7) e do Governo humano (Gên. 8 a 11). A partir do chamado de Abraão, em Gên. 12, inicia-se a Dispensação dos Patriarcas, quando as Escrituras começam o seu relato da história do povo escolhido, e se estende até Êx. 19. A principal diferença entre uma Dispensação e uma Aliança consiste em que as bênçãos de uma aliança ultrapassam as dispensações, enquanto que uma dispensação é finalizada com um juízo para dar inicio à outra administração do plano redentor Divino. B. Aspectos gerais da Aliança. 1. A Natureza da Aliança. Quando Deus chamou a Abraão (Gên. 12-1-3), fez com ele uma aliança unilateral, de modo que Deus mesmo se propôs a, misericordiosamente, abençoar o povo pactual, a descendência de Abraão. A estrutura desta aliança enfatiza o caráter incondicional dela por ser um tratado do tipo de “Uma concessão real [que] é uma aliança, firme e incondicional, fundamentada no desejo de um rei de recompensar um servo leal.[a] Deus selou esta aliança confirmando a multiplicação da descendência, bênçãos sobre o povo e a posse da terra, independente da resposta de Abraão (Gên. 15.7-18). Segundo Norman Geisler, “Estas são as características essenciais da aliança abraâmica: (1) Ela é incondicional (“Abençoar-te-ei”). (2) Ela é nacional (“Far-te-ei uma grande nação”). (3) Ela é geográfica (envolvendo “a terra [santa]”). (4) Ela é perpétua (“para ti e tua semente”). (5) Ela é internacional (“Em ti serão benditas todas as famílias da terra”)”.[b] Esta aliança diz respeito à garantia da posse da Palestina por parte da descendência de Israel (Gên. 13.14-17; 15.16-18), garantindo a continuação do povo enquanto nação (Gên. 17.1-8) e a redenção final, a fim de que os descendentes desfrutem das bênçãos dentro dos domínios da terra prometida sob o governo do rei (Gên. 22.15-18). 2. Os Dispositivos da Aliança. Uma vez que a aliança abraâmica é a base para o plano geral das alianças de redenção que virão a seguir (a Aliança Palestina, Davídica e Nova Aliança), é necessário aprendermos sobre as suas cláusulas para termos uma noção correta daquilo que Deus quis fazer para com Abraão e sua descendência: 1) Uma grande nação se originaria em Abraão, a saber, a nação de Israel (12.2; 13.16; 15.5; 17.1-2,7; 22.17). 2) Foi prometida a Abraão uma terra específica: a terra de Canaã (12.1,7; 13.14-15,17; 15.17-21; 17.8). 3) O próprio Abraão haveria de ser grandemente abençoado (12.2; 22.15-17). 4) O nome de Abraão seria engrandecido (12.2). 5) Abraão seria uma bênção para as outras pessoas (12.2). 6) Aqueles que o abençoassem seriam abençoados (12.3). 7) Aqueles que o amaldiçoassem seriam amaldiçoados (12.3). 8) Em Abraão, todas as famílias da terra seriam benditas, inclusive os gentios (12.3; 22.18). 9) Abraão teria um filho com sua esposa Sara (15.1-4; 17.16-21). 10) Seus descendentes seriam cativos no Egito (15.13-14). 11) Muitas outras nações, além de Israel, descenderiam de Abraão (17.3-4,6; os países árabes). 12) Seu nome seria mudado de Abrão para Abraão (17.5). 13) Sarai, sua esposa, passaria a chamar-se Sara (17.5). 14) A aliança teria um sinal — a circuncisão (17.9-14).[c] A aliança com Abraão precisa ser corretamente analisada, pois a conclusão que chegamos é de que esta aliança não diz respeito a Israel somente, mas que os gentios (“todas as famílias da terra” Gên. 12.3) e consequentemente, a igreja, também recebe as bênçãos desta aliança por causa de seu relacionamento com Cristo (Gál. 2.14,29; 4.22-31). C. A Igreja e a Aliança Abraâmica. Deus age com misericórdia para conosco por causa de nossa posição quanto a Jesus Cristo, que por sua vez é descendente de Abraão segundo a carne, e é por tal motivo que a igreja é descendência de Abraão (Gál. 3.6-9). Quanto a isto, J. Dwight Pentecost afirmou: Existem, então, três sentidos diferentes nos quais alguém pode ser filho de Abraão. Primeiro, existe a linhagem natural, ou descendência natural. Essa é restrita aos descendentes de Jacó nas doze tribos. [...] Segundo, existe a linhagem espiritual dentro da linhagem natural. Esses são os israelitas que acreditaram em Deus, guardaram a lei e satisfizeram as condições para que se desfrutassem hoje as bênçãos da aliança. Os que possuirão a terra no futuro milênio também serão do Israel espiritual. Terceiro, existe a descendência espiritual de Abraão que não é por natureza israelita. Aqui entra a promessa de “todas as famílias da terra”. Essa é a aplicação clara da expressão de Gálatas 3.6-9 [...] em outras palavras, os filhos (espirituais) de Abraão que vêm dos pagãos ou gentios cumprem esse aspecto da aliança abraâmica que lidou com os gentios em primeiro lugar, e não as promessas concernentes a Israel. A única maneira pela qual os gentios podem ser descendentes de Abraão no contexto de Gálatas é estarem “em Cristo Jesus” (Gl 3.28). Seguido de: “E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa” (Gl 3.29). Os gentios descendem, de Abraão apenas no sentido espiritual e são herdeiros da promessa dada a “todas as famílias da terra”. Embora os pré-milenaristas possam concordar com os amilenaristas em que a descendência de Abraão inclui os gentios, negam que isso cumpra as promessas dadas à descendência natural, ou que as promessas feitas à “descendência de Abraão” sejam realizadas por crentes gentios. Igualar a promessa de bênção para todas as nações à bênção dada à descendência de Abraão é conclusão injustificada (Ibid., 108:420). QUESTIONÁRIO 1. Qual a diferença entre Aliança e Dispensação? 2. Qual a natureza da Aliança Abraâmica? 3. Quais garantias deu Deus a Abraão e sua descendência? Explique. 4. Quais os principais Dispositivos da Aliança? Explique. 5. Qual a relação entre a Igreja e a Aliança Abraâmica? Explique. Notas: [a] LAHAYE, Tim (org.). Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. Rio de Janeiro, 2012. p. 31-36. [b] GEISLER, Norman. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 2010. p. 901. [c] LAHAYE, Tim (org.). Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. Rio de Janeiro, 2012. p. 32-33. Neste domingo (12/05) celebramos a Deus pelo Dia das Mães. Vivemos momentos de muita comunhão com Deus e mais uma vez, fomos grandemente abençoados. Todos os filhos presentes puderam participar das festividades ao direcionar às suas mães, palavras de carinho, amor e agradecimento. Por fim, o Pr. Ícaro Alencar trouxe uma exposição de Prov. 31.10-31. Confira as fotos:
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AutorMISSÃO DE FÉ BATISTA DA PROMESSA tem o intuito de servir a Deus para a expansão do Reino e a divulgação do Evangelho, obedecendo ao ide (Mc. 16:15,16). Arquivos
Maio 2021
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