Observando tal texto, entendemos que segundo as Escrituras, o divórcio é uma forma de legitimar um segundo casamento; e Deus encara o segundo casamento da seguinte forma “Qualquer que deixa sua mulher e casa com outra, adultera; e aquele que casa com a repudiada pelo marido, adultera” (Lucas 16:18).
Quando Deus fala do divórcio, fala que não o permite nem em casos de adultério, mas permite a separação (Marcos 10:7-9). O novo casamento contraído quando um dos cônjuges de um casamento anterior ainda vive é tido para Cristo como adultério: “Qualquer que deixar a sua mulher, e casar com outra, adultera contra ela. E, se a mulher deixar a seu marido, e casar com outro, adultera” (Marcos 10:11,12).
Em 1 Coríntios 7, Paulo considera agora os cristãos casados com incrédulos (é claro, pelo fato de apenas um dos cônjuges já terem vindo a fé depois de casado), a separação ocorre se o incrédulo quiser separar-se e o cristão está livre para contrair novas núpcias, desde que seja no Senhor: “Mas aos outros digo eu, não o Senhor: Se algum irmão tem mulher descrente, e ela consente em habitar com ele, não a deixe. E se alguma mulher tem marido descrente, e ele consente em habitar com ela, não o deixe. Porque o marido descrente é santificado pela mulher; e a mulher descrente é santificada pelo marido; de outra sorte os vossos filhos seriam imundos; mas agora são santos. Mas, se o descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou irmã, não está sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz.” (1 Coríntios 7:12-15).
Ainda temos os casos de viuvez, dos quais Paulo também fala sobre a preferência que permaneçam neste estado e que não busquem novo casamento (7:8).
ÍCARO ALENCAR DE OLIVEIRA
Primeira Igreja Batista da Promessa